Dias após a Sua ressurreição, Jesus se manifestou novamente onde tudo começou (João 21.1). Muitas vezes começamos bem, mas em algum momento das nossas vidas, seja por algum motivo, perdemos o foco. Mesmo anteriormente avisados, os discípulos ficaram muito abalados com todos os acontecimentos daquele trágico fim de semana que culminaram na morte do Jesus. Todas as promessas ouvidas, toda aquela manifestação do Poder de Deus naqueles três anos e meio com Jesus, agora parecia estar em xeque –mate. Jesus já havia se manifestado ressurreto, mas agora nada acontecia, tudo estava na mais completa calmaria, e a desconfiança e incertezas rondavam os discípulos. No momento da prisão, em que o Senhor mais precisou deles, eles fugiram com medo da morte. Pedro havia negado Jesus, Judas o traído e logo após se suicidado. Os outros apóstolos nem sequer aparecem nos relatos quando Jesus foi castigado e morto, exceto João, que por poucos momentos, esteve aos pés da Cruz, ao lado de Maria Madalena, consolando Maria, a mãe do Mestre.
Mesmo após duas aparições do Senhor Jesus aos seus escolhidos discípulos, eles ainda demonstravam desconfiança. Não tinham mais a convicção de que ainda seriam usados pelo Seu Amado Senhor. Não sabiam mais se mereciam uma outra chance. Mas o Senhor sonda os corações (Jeremias 17.10). Sabe tudo o que se passa pela nossa cabeça (Salmo 139.4). Ele aparece a sete de seus apóstolos no Mar da Galiléia, onde tudo começou. Foi ali que houve as primeiras chamadas dos discípulos. Onde presenciaram o grande milagre da pesca maravilhosa. Onde foram chamados para serem pescadores de homens. Curiosamente, dos sete apóstolos que estavam junto ao Mar naquele dia, cinco são citados pelo nome (João 21.2). Por quê? Porque, talvez, foram estes que mais ficaram abalados, marcados, com tudo o que aconteceu. Vejamos:
Pedro – Um dos mais destacados discípulos até então, não pelas virtudes, mas pela sua inconstância. Algumas vezes controverso, Pedro sempre foi um dos mais dispostos a contribuir com o Ministério de Cristo (Lucas 22.8,33), mas o negou três na noite da traição (Lucas 22.54-62). Dali saiu para chorar amargamente.
Mesmo após duas aparições do Senhor Jesus aos seus escolhidos discípulos, eles ainda demonstravam desconfiança. Não tinham mais a convicção de que ainda seriam usados pelo Seu Amado Senhor. Não sabiam mais se mereciam uma outra chance. Mas o Senhor sonda os corações (Jeremias 17.10). Sabe tudo o que se passa pela nossa cabeça (Salmo 139.4). Ele aparece a sete de seus apóstolos no Mar da Galiléia, onde tudo começou. Foi ali que houve as primeiras chamadas dos discípulos. Onde presenciaram o grande milagre da pesca maravilhosa. Onde foram chamados para serem pescadores de homens. Curiosamente, dos sete apóstolos que estavam junto ao Mar naquele dia, cinco são citados pelo nome (João 21.2). Por quê? Porque, talvez, foram estes que mais ficaram abalados, marcados, com tudo o que aconteceu. Vejamos:
Pedro – Um dos mais destacados discípulos até então, não pelas virtudes, mas pela sua inconstância. Algumas vezes controverso, Pedro sempre foi um dos mais dispostos a contribuir com o Ministério de Cristo (Lucas 22.8,33), mas o negou três na noite da traição (Lucas 22.54-62). Dali saiu para chorar amargamente.
Assim como Pedro, talvez em algum momento tenhamos negado Jesus através de atitudes ou palavras, e isso tem nos ferido, pois no fundo não era isso que queríamos fazer. Mesmo servindo ao Senhor, buscamos nos adequar às conveniências do mundo, fazendo a vontade do Inimigo e desagradando a Deus. Jesus precisava tratar este lado na vida de Pedro. Após a aparição na praia, Jesus entra em comunhão com aqueles discípulos e depois interroga a Pedro acerca do seu amor para com o Mestre e a Sua causa (João 21.15-17). Não era só uma interrogação, mas a confirmação da certeza que o Senhor ainda confiava em Pedro e que desejaria usá-lo muito na Sua Obra.
Tomé – Três passagens anteriores falam sobre Tomé (João 11.16; João 14.5 e João 20.24-28). Sempre demonstrando falta de fé. Na última passagem, Tomé inclusive afirma que não creriam na ressurreição de Jesus se ele mesmo não tocasse nas chagas de Cristo. Jesus aparece aos discípulos e também a Tomé, deixa-se tocar e repreende veementemente este discípulo. Tudo isto demonstra o quanto este discípulo possuía graves transtornos na sua fé. Tomé é um exemplo de muitos crentes que andam com Cristo, presenciam seus milagres, mas mesmo assim têm dificuldades em crer que Jesus irá livrar, sarar e gerar vida em meio à morte. Existem muitas pessoas que têm uma fé deficiente. Aquela segunda manifestação de Jesus a Tomé na beira do Mar veio para reafirmar que tudo não passava de um sonho, mas que a presença de Jesus era real e que ele era escolhido por Deus para gerar fé também em outros.
Natanael – Foi convidado por Felipe para ir até Jesus. Jesus, ao vê-lo disse não ter achado nele nenhum pecado e que o conhecia porque o havia visto debaixo da figueira (João 1.45-48). A figueira é um dos símbolos de Israel. Isso nos mostra que Natanael era um homem piedoso que cria e orava debaixo desta árvore pela vinda do Messias que restauraria o Reino de Israel. As suas palavras mostram isso (João 1.49). Era um homem cheio de esperança. E esta esperança foi alimentada ainda mais por Jesus (João 1.50-51). Mas a morte do Messias na Cruz mexeu muito com Natanael. Aquela forte esperança em Cristo como Rei foi se dissolvendo. Pensou: o Rei veio para o Reino e não para acabar assim. A sua esperança foi abalada.
Tomé – Três passagens anteriores falam sobre Tomé (João 11.16; João 14.5 e João 20.24-28). Sempre demonstrando falta de fé. Na última passagem, Tomé inclusive afirma que não creriam na ressurreição de Jesus se ele mesmo não tocasse nas chagas de Cristo. Jesus aparece aos discípulos e também a Tomé, deixa-se tocar e repreende veementemente este discípulo. Tudo isto demonstra o quanto este discípulo possuía graves transtornos na sua fé. Tomé é um exemplo de muitos crentes que andam com Cristo, presenciam seus milagres, mas mesmo assim têm dificuldades em crer que Jesus irá livrar, sarar e gerar vida em meio à morte. Existem muitas pessoas que têm uma fé deficiente. Aquela segunda manifestação de Jesus a Tomé na beira do Mar veio para reafirmar que tudo não passava de um sonho, mas que a presença de Jesus era real e que ele era escolhido por Deus para gerar fé também em outros.
Natanael – Foi convidado por Felipe para ir até Jesus. Jesus, ao vê-lo disse não ter achado nele nenhum pecado e que o conhecia porque o havia visto debaixo da figueira (João 1.45-48). A figueira é um dos símbolos de Israel. Isso nos mostra que Natanael era um homem piedoso que cria e orava debaixo desta árvore pela vinda do Messias que restauraria o Reino de Israel. As suas palavras mostram isso (João 1.49). Era um homem cheio de esperança. E esta esperança foi alimentada ainda mais por Jesus (João 1.50-51). Mas a morte do Messias na Cruz mexeu muito com Natanael. Aquela forte esperança em Cristo como Rei foi se dissolvendo. Pensou: o Rei veio para o Reino e não para acabar assim. A sua esperança foi abalada.
Todos aqueles que esperam em Deus podem ter momentos de frustração. Momentos em todo o nosso investimento em fé, tempo e dedicação parecem não ter surtido efeito. Mais ainda quando as promessas foram grandes demais. Mas o Deus que servimos é o mesmo Deus de Abrãao, que creu contra a esperança (Romanos 4-18-21) e viu a sua mulher Sara ser mãe aos 90 anos de idade!
Quando Natanael viu Jesus pela terceira vez vivo, novamente operando milagres (João 21.5-6), e reafirmando as promessas, teve a sua esperança reacesa e motivada.
Os filhos de Zebedeu – eram João e Tiago. Os dois foram chamados por Jesus enquanto estavam trabalhando junto aquele mesmo Mar, ajudando o pai na pescaria (Mateus 4.21-22). Eram dois dos mais íntimos discípulos de Cristo. Em muitos relatos, estavam eles junto a Jesus. Presenciaram momentos ímpares do Ministério de Jesus como ressurreições, curas, operações de maravilhas, a transfiguaração de Jesus no monte e o momento da Sua agonia no Jardim do Getsêmani. Eram tão íntimos que a sua mãe, agindo com o coração, intercedeu para eles se assentassem ao lado de Cristo no Seu Reino (Mateus 20.20), o que causou certa indignação dos discípulos. Foram eles também que pediram a Jesus para fazer cair fogo do Céu (Lucas 9.54-55). Eram conhecidos como filhos do trovão, ou seja, filhos do poder. Para homens que viveram com tão grande intensidade os momentos de Cristo aqui na Terra, foi muito difícil aqueles dias pós-crucificação. Um Reino de Poder, de maravilhas, de multiplicação, agora parecia haver se passado. Aqueles que deixaram as redes para viver o Poder de Deus, agora voltavam para elas (João 21.3). Talvez você saiu da normalidade e viveu grandes experiências do Poder de Deus em sua vida, viu Deus fazer grandes coisas, mas agora caiu novamente na normalidade, em que Deus parece não ser mais presente, a Unção não é mais a mesma. Gostaria que você atentasse para uma coisa: aconteça o que tenha acontecido, o Senhor vem até você para afirmar que os dias de Glória, de Poder não terminaram e que Ele ainda irá agir mais, se derramar mais. Fique apenas na posição. Aguarde. Dias depois o Senhor se manifestou poderosamente num cenáculo e Jerusalém e não só os filhos de Zebedeu, mas todos os outros apóstolos foram cheio do Espírito Santo (Atos 1.12-14; 2.1-4).
O que parecia ser o fim foi o começo de uma nova jornada. Na terceira manifesta de Cristo ressurreto, os discípulos foram confirmados e usados por Deus no avanço do Reino de Deus com salvação, curas e milagres não só em Israel, mas todo o mundo conhecido até então.
Você não chegou ao fim. Na verdade, o Senhor quer recomeçar aquilo que nunca parou de fazer, apenas que foi interrompido por alguma circunstância na caminhada cristã. Deixe as redes novamente, volte aos trilhos com fé, esperança e amor, sabendo que "Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6).
Na caminhada de Cristo,
Pr Enádio.
Quando Natanael viu Jesus pela terceira vez vivo, novamente operando milagres (João 21.5-6), e reafirmando as promessas, teve a sua esperança reacesa e motivada.
Os filhos de Zebedeu – eram João e Tiago. Os dois foram chamados por Jesus enquanto estavam trabalhando junto aquele mesmo Mar, ajudando o pai na pescaria (Mateus 4.21-22). Eram dois dos mais íntimos discípulos de Cristo. Em muitos relatos, estavam eles junto a Jesus. Presenciaram momentos ímpares do Ministério de Jesus como ressurreições, curas, operações de maravilhas, a transfiguaração de Jesus no monte e o momento da Sua agonia no Jardim do Getsêmani. Eram tão íntimos que a sua mãe, agindo com o coração, intercedeu para eles se assentassem ao lado de Cristo no Seu Reino (Mateus 20.20), o que causou certa indignação dos discípulos. Foram eles também que pediram a Jesus para fazer cair fogo do Céu (Lucas 9.54-55). Eram conhecidos como filhos do trovão, ou seja, filhos do poder. Para homens que viveram com tão grande intensidade os momentos de Cristo aqui na Terra, foi muito difícil aqueles dias pós-crucificação. Um Reino de Poder, de maravilhas, de multiplicação, agora parecia haver se passado. Aqueles que deixaram as redes para viver o Poder de Deus, agora voltavam para elas (João 21.3). Talvez você saiu da normalidade e viveu grandes experiências do Poder de Deus em sua vida, viu Deus fazer grandes coisas, mas agora caiu novamente na normalidade, em que Deus parece não ser mais presente, a Unção não é mais a mesma. Gostaria que você atentasse para uma coisa: aconteça o que tenha acontecido, o Senhor vem até você para afirmar que os dias de Glória, de Poder não terminaram e que Ele ainda irá agir mais, se derramar mais. Fique apenas na posição. Aguarde. Dias depois o Senhor se manifestou poderosamente num cenáculo e Jerusalém e não só os filhos de Zebedeu, mas todos os outros apóstolos foram cheio do Espírito Santo (Atos 1.12-14; 2.1-4).
O que parecia ser o fim foi o começo de uma nova jornada. Na terceira manifesta de Cristo ressurreto, os discípulos foram confirmados e usados por Deus no avanço do Reino de Deus com salvação, curas e milagres não só em Israel, mas todo o mundo conhecido até então.
Você não chegou ao fim. Na verdade, o Senhor quer recomeçar aquilo que nunca parou de fazer, apenas que foi interrompido por alguma circunstância na caminhada cristã. Deixe as redes novamente, volte aos trilhos com fé, esperança e amor, sabendo que "Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6).
Na caminhada de Cristo,
Pr Enádio.