terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Comércio da Fé



Vivemos uma situação preocupante na Igreja Cristã atual. Segundo uma matéria da influente revista norte-americana Christianity Today, na sua edição de setembro de 2013, que traz um estudo feito por Kate Bowler, professora da Duke Divinity School, Universidade fundada pela Igreja Metodista, em sua tese de doutorado que virou livro com o título de “Blessed: A History of the American Prosperity Gospel” (em português: Abençoado: uma História do Evangelho da Prosperidade), diz que a Teologia da Prosperidade está presente em dois terços das igrejas. Segundo o estudo, esta teologia domina os púlpitos. Mas não só nos EUA, mas em diversos países, desde o Brasil até Cingapura, passando pela Nigéria. Embora em alguns lugares seja apresentado como “pregação de saúde e riqueza”, “confissão positiva” ou “teologia da dominação”, o foco é o mesmo: riqueza e vida boa aqui e agora. A grande maioria dos pregadores tem seus próprios programas de TV, escrevem livros sobre o assunto e atraem multidões para suas megaigrejas. E as pessoas parecem gostar cada vez mais.

Segundo Bowler, embora repudiado pelos teólogos, o movimento que oferece a prosperidade a todos os que tiverem fé, superou a velha pregação baseada no arrependimento e na mudança de vida.

Agora, por que este movimento, que oferece tantos benefícios àqueles que a aderem, parece ser prejudicial à saúde espiritual cristã? Porque nada do que é prometido nos púlpitos das igrejas que professam este teologia é de graça. São campanhas e mais campanhas financeiras. E tudo isso como que num processo de troca com Deus. Afirmam que quem dá receberá de volta em até cem vezes mais, pois, como dizem, Deus não fica devendo nada a ninguém! É como se Deus só olhasse para aqueles que desembolsam seu suado dinheiro para ofertar nas campanhas de fé das “denominações da prosperidade”. Tais denominações não ensinam aos seus adeptos o que diz a musica “Eles precisam saber”, da Banda Resgate, que “aquilo que Deus faz, aquilo que Deus tem não se pode comprar e que Deus pode se mover por aquilo que são, por compaixão e não pelo o que podem dar.

Jesus presenciou um comércio assim no Grande Templo de Jerusalém:

Quando já estava chegando a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém. No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas. Aos que vendiam pombas disse: “Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!” Seus discípulos lembraram-se que está escrito: “O zelo pela tua casa me consumirá”. (João 2.13-17 - NVI)

Creio que se hoje Jesus fosse a alguns templos cristãos pelo Brasil e algumas partes do mundo, não seria diferente a atitude que tomaria. No texto acima Jesus chegou no Templo de Jerusalém e viu o comércio que se instalara no pátio do Grande Templo, com pessoas fazendo negócios de animais e moedas estrangeiras. Estes animais eram vendidos a pessoas que vinham ao templo no intuito de sacrificar e os vendilhões elevavam e muito o preço, se tornando em grande fonte de lucro a estes comerciantes que se aproveitavam das necessidades momentâneas do povo. Também faziam trocas de moedas estrangeiras por moedas aceitáveis no Templo, pois muitos daqueles que vinham de longe para cultuar no recinto sagrado traziam moedas de seus países de origem que eram cunhadas com imagens de várias divindades ou de seus imperadores, os quais muitas vezes eram tidos como deuses, sendo, portanto, inaceitáveis nas urnas de ofertas do Templo. Isto fazia com que o câmbio destas moedas estrangeiras pelas que eram aceitáveis nas ofertas ser uma transação financeira também bastante elevada e lucrativa para os cambistas.

Diante deste quadro, Jesus fez um chicote de cordas e expulsou estes comerciantes fraudulentos da Casa de Deus dizendo: “Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!” ((João 2.16). Esta atitude de Cristo fez os discípulos se lembrarem de uma passagem da Torá (Antigo Testamento, para nós) que afirma: “O zelo pela tua casa me consumirá” (Salmo 69.9).

O comércio da fé foi também predito pelo apóstolo Pedro. Em sua Segunda Carta, ele diz:
No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram [também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias (RA)]. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda. (2 Pedro 2.1-3 - NVI)

Por que o comércio da fé acontece? Por que encontrou terreno fértil no meio cristão? Creio que devido aos anseios do ser humano que deseja uma resposta rápida frente as suas necessidades. A humanidade tem se encontrado cada vez mais materialista e consumista. Há uma busca cada vez maior pela satisfação da alma, e isso é explorado por certas instituições religiosas que, ao invés de falar de Cristo que supre as necessidades não só da alma, mas do corpo e do espírito, através de Sua Palavra, trazem em suas pregações palavras antropocêntricas, tirando Jesus do foco e colocando o homem. Não são mais palavras voltadas para a Salvação ou por uma verdadeira conversão, mas sim para uma mudança de vida material aqui na Terra.

Qual a nossa responsabilidade como cristãos e pregadores da palavra? Creio que a resposta o apóstolo Paulo já deu:
Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus. (2 Coríntios 2.17)

Deus nos chamou para servos Sal e Luz (Mateus 5.13-16) e com isso fazermos a diferença nos conservarmos livres de todos os males que o mundo traz, dando sabor de alegria, paz e perseverança à nossa vida e na de todos os que nos rodeiam, mostrando ao mundo nossas convicções, posições e valores e, assim, brilhar em um mundo obscurecido pelo pecado.


Pr. Enádio Ferreira

Formatura no Curso de Bacharel em Teologia (CFTBN - Centro de Formação Teológica Batista Nacional). Glória a Deus!!!













Achegai-vos a Jesus


"Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros." (Tiago 4.8a).

Muitos querem uma bênção ou uma intervenção de Deus em suas vidas. Querem que Ele se mova em suas causas ou necessidades. Mas o que não sabem é que a ação e a bênção de Deus sempre sucederá uma atitude nossa. Aconteceu com muitos homens e mulheres na Bíblia. Deus não apenas agiu em favor deles, mas agiu porque estava respondendo a uma atitude de busca destes.

Quando vamos até Jesus, Ele nos recebe e não nos despreza. Ele disse: o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora (João 6.37).

Muitos dos que vieram até Cristo vieram por uma necessidade, mas conheceram um Jesus que podia dar muito além do que precisavam. Quero trazer aqui pelo menos três exemplos disso:

1. NICODEMOS. Procurou Jesus porque estava cansado de uma falsa religiosidade em que vivia (João 3.1-5).

Nicodemos era um fariseu, ou seja, era membro de um grupo religioso que seguiam as tradições e leis acima da palavra de Deus. Eram falsos religiosos, pois buscavam ser honrados, queriam impressionar os outros pelas suas ações e posições, mas eram cobiçosos, orgulhosos e invejosos, chegando ao ponto de recusar pequenas doações. Viviam hipocritamente, pois queriam mostrar ser o que não eram, vivendo numa cegueira espiritual e rejeitando o propósito de Deus.

Nicodemos ouviu Jesus pregar e foi tão impactado que procurou O procurou em oculto, temendo a oposição dos demais fariseus. Estava cansado da encenação, de querer mostrar o que não era. Queria agora viver o Amor de Cristo na sua essência. Jesus o recebeu e o desafiou a nascer de novo.

2. JAIRO. Procurou Jesus devido um grave problema familiar (Marcos 5.22-23,35-42).

Jairo era um dos líderes da sinagoga, o local de culto dos judeus. Embora dedicado e devoto à sua religião, o Judaísmo, passou por problema familiar que ninguém pôde resolver. Sua filha pré-adolescente estava muito doente, à beira da morte.

Como muitas pessoas que buscam ajudas em tantos lugares e não encontram, só lhe restou buscar ajuda numa pessoa: Jesus. Foi até Cristo e clamou a Ele por socorro. O Senhor foi até a casa de Jairo, mesmo recebendo a notícia no meio do caminho que a menina havia morrido, insistiu em entrar naquele lar em desespero em meio à morte e ali trazer vida, ressuscitando aquela garota.

3. O LEPROSO. Procurou Jesus porque tinha uma doença que o impedia de relacionar socialmente, de trabalhar e até de se casar (Lucas 5.12-13).

Durante muito tempo a lepra foi uma doença sem cura e como é uma doença contagiosa, os leprosos viviam à margem da sociedade, pois não era admissível um leproso viver nas cidades e vilas, para não contaminar os outros. Eram carentes de afetos, pois não podiam se relacionar com outras pessoas.

Este leproso foi até Jesus em meio ao desespero, pois sua vida era apenas desprezo e sofrimento. O Senhor ouviu o seu clamor, deixou-o se aproximar e prostrar em Sua Presença. Jesus fez o que ninguém mais ousaria fazer: tocou a sua pele machucada e embranquecida pela doença. Aquele toque de cura lhe devolveria a vida social, um emprego digno, um futuro casamento.

Todos estes homens vieram até Jesus. A decisão foi deles.

Você não pode achar que algo da parte de Deus vai acontecer se você ficar parado, indeciso. Resolva vir até Jesus. Ele tem cura, libertação, conserto, paz, prosperidade e, o melhor, a Salvação.


Pr. Enádio Ferreira.

Novos Batismos na Igreja Eterna Aliança de Jacobina - Ba















O Significado da Verdadeira Conversão


Vivemos num tempo único na história da Igreja Evangélica brasileira. As igrejas têm crescido e muitos têm aderido às igrejas pelos mais diversos motivos: uns vêm em busca de conforto, outros vêm para aliviar suas dores e sofrimentos, e há aqueles que querem uma mudança de vida espiritual, emocional ou até material. Não sei qual motivação o levou à igreja, mas quando adentramos pelas portas de Reino de Deus, precisamos saber que Cristo espera de nós que venhamos a nascer de novo.
A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (João 3.3).
                        
Nascer de novo é um requisito para a Salvação. Nascemos de novo pela conversão.

E aí onde está o problema. O crescimento nas igrejas brasileiras trouxe benefícios, mas também alguns problemas, pois temos muitas pessoas que encaram com seriedade a vida com Deus, pois se converteram de verdade, mas encontramos muita gente que, ao invés de convertidos, são é “convencidos”, pois andam com maus testemunhos e tudo mais.

A palavra conversão significa transformação, mudança de forma ou de natureza. Isso quer dizer que não podemos servir a Cristo se não mudarmos nossa forma, a velha forma que é o velho homem corrompido pelo pecado.

Algumas pontos acerca da verdadeira conversão:

  • O fruto de uma verdadeira conversão é a mudança, mudança de paradigmas, de pensamentos, de atitudes.
Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade (Efésios 4.17-24).

  • Conversão é transformação, é deixar o velho e abrir espaço para o novo.
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas (2 Coríntios 5.17).

  • A verdadeira conversão é de dentro para fora. A árvore produz o que ela é de verdade. O fruto é o resultado do ela é na essência.
Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mateus 7.16-21).

  • Conversão é crucificar a si próprio e viver a vida de Cristo em si. Envolve o sacrifício de si mesmo.
Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim (Gálatas 2.19b-20).

Nos sacrificamos por aquilo que é importante para nós.
Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á (Mateus 16.24-25).

Que possamos ter em nossas vidas os frutos da verdadeira conversão. Sem uma conversão genuína não temos como herdar o Céu que é um dos nossos principais alvos.

Pr. Enádio Ferreira.


Veja..


Os Quatros Sacrifícios


Jerusalém é a capital política e religiosa de Israel. É reinvindicada por judeus, mulçumanos e cristãos. Foi conquistada por Davi e feita a capital de seu governo (2 Samuel 5.7).

Apesar de, etimologicamente, seu nome significar “Legado da Paz”, a cidade de Jerusalém é, historicamente, sinônimo de vários significados, dentre eles o de sacrifício, pois é nesta cidade que está localizado o Monte Moriá, local de importantes narrativas de sacrifícios da Bíblia.

Assim como Jerusalém, mais precisamente no Monte Moriá, sempre foi um lugar de sacrifícios, será que Deus tem encontrado um lugar de sacrifício em sua vida?

  • Em Moriá, Deus encontrou um lugar de sacrifício na vida de Abraão.

Passado algum tempo, Deus pôs Abraão à prova, dizendo-lhe: “Abraão!” Ele respondeu: “Eis-me aqui”. Então disse Deus: “Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei”. Na manhã seguinte, Abraão levantou-se e preparou o seu jumento. Levou consigo dois de seus servos e Isaque, seu filho. Depois de cortar lenha para o holocausto, partiu em direção ao lugar que Deus lhe havia indicado. (Gênesis 22.1-3)

Este texto é a primeira referência bíblica a este lugar de sacrifício. Deus manda Abraão ali sacrificar seu filho Isaque. Isaque era o filho da Promessa, o mesmo que Abraão havia esperado por 25 anos.

Para o velho patriarca, a decisão de ir à Moriá (Horebe) sacrificar o filho tão desejado não foi fácil. Estava ali em jogo, além de um menino, todo um futuro, planos de uma descendência numerosa.

Talvez para você não tenha sido fácil viver o sacrifício de andar nos planos de Deus, porque andar na vontade de Deus pode significar o sacrifício de um futuro como você próprio tinha sonhado. Acontece com muitos servos de Deus que são chamados por Ele para viver a Sua Obra.

  • Em Moriá, Deus encontrou em Davi um lugar de sacrifício.

Araúna disse a Davi: O meu senhor e rei pode ficar com o que desejar e oferecê-lo em sacrifício. Aqui estão os bois para o holocausto, e o debulhador e o jugo dos bois para a lenha. Ó rei, eu dou tudo isso a ti”. E acrescentou: “Que o Senhor, o teu Deus, aceite a tua oferta”. Mas o rei respondeu a Araúna: “Não! Faço questão de pagar o preço justo. Não oferecerei ao Senhor, o meu Deus, holocaustos que não me custem nada”, e comprou a eira e os bois por cinqüenta peças de prata. Davi edificou ali um altar ao Senhor e ofereceu holocaustos e sacrifícios de comunhão. Então o Senhor aceitou as súplicas em favor da terra e terminou a praga que destruía Israel. (2 Samuel 24.22-25)

Davi fez o censo em Israel para contar todo o seu “poder de fogo”, e isto desagradou ao Senhor, pois as vitórias de Israel não vinham pelo “arsenal” humano, mas pelo Poder de Deus. Isso fez com que viesse uma praga sobre Israel como castigo.

Ao clamar ao Senhor para que Deus tivesse misericórdia, Ele o envia à eira de Araúna para ali fazer um altar de sacrifícios. Este lugar está localizado no mesmo Monte Moriá.

Araúna oferece ao rei Davi a terra e também animais e objetos para o sacrifício, mas este não aceita, pois queria pagar por isso. Davi queria pagar um valor que custasse muito para ele. O valor pago pelo rei de Israel foi de mais meio milhão de reais (1700g de ouro em julho de 2013).

Será que você, semelhantemente a Davi, tem feito sacrifício ao Senhor que lhe custe algo significativo. Este não foi apenas um fato isolado na vida de Davi. Antes de morrer ele doou toda a sua fortuna pessoal para a construção da Casa do Senhor (1 Crônicas 19.3). Será que você tem doado aquilo que você tem para o Senhor? Aquilo que é de valor como sua casa, seu carro e seu dinheiro servem também ao Senhor?

  • Foi em Moriá o Grande Templo de Salomão foi erguido e também foi um lugar de sacrifício ao Senhor.

Então Salomão começou a construir o templo do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá, onde o Senhor havia aparecido a seu pai Davi, na eira de Araúna, o jebuseu, local que havia sido providenciado por Davi. (2 Crônicas 3.1).

Salomão recebeu a incumbência de seu pai Davi para, em Jerusalém, construir uma Casa para o Senhor. O local escolhido foi o Monte Moriá. Novamente vemos aí o significado de sacrifício que este lugar tinha.

No templo se realizava sacrifícios pelo pecado do povo. Estes sacrifícios de animais absolviam e purificavam o pecador de seus delitos.

O Senhor deseja em nós sacrifícios pela nossa santidade. Que resistamos com todas as forças às tentações. Em Hebreus 12.4 diz: Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue. Podemos lutar bravamente e sacrificar desejos e atos pecaminosos e nos desembaraçar de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia (Hebreus 12.1 - RA).

  • Em Jerusalém, próximo a Moriá, o Monte do Sacrifício, Deus sacrificou a si próprio por todos nós.

E levaram Jesus para o Gólgota, que quer dizer Lugar da Caveira... Então, O crucificaram... (Marcos 15.22,24 – RA).

Jesus morreu por nós crucificado no Monte Calvário em Jerusalém. Este fato marcou a maior demonstração de amor de toda a História. É o amor do Pai pela humanidade perdida. Ele sacrificou a Si Próprio.

O próprio Deus e Senhor se sacrificou por você. Ele nos servir com Sua vida. Assim também Ele deseja que você o sirva totalmente, que você entregue sua própria vida a Ele.

Servir a Deus envolve sacrifícios. Para isso temos que estar dispostos a sacrificar, se possível, o futuro, nossos bens e valores, os desejos e as vontades e até a própria vida. Jesus nos recompensará por tudo isso.


Pr. Enádio Ferreira.

segunda-feira, 22 de julho de 2013