domingo, 27 de novembro de 2011

Diga a Você: Eu Sou Forte!

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“Forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras; Diga ao fraco: eu sou forte!” (Joel 3.10)Justificar

Quando Deus separou uma família (Abraão e Sara) e deles prometeu formar uma grande nação, foi com o firme propósito de ter uma nação exclusiva, que O adorasse como o Único Deus e andasse debaixo de Sua vontade (Gênesis 12.1-3). Isto resultaria em proteção e cuidado de Deus. Mas o Senhor os deu um alerta: “Será, porém, que, se de qualquer modo te esqueceres do SENHOR teu Deus, e se ouvires outros deuses, e os servires, e te inclinares perante eles, hoje eu testifico contra vós que certamente perecereis” (Deuteronômio 8.19). Foi isto o que aconteceu na época dos juízes. Toda vez em que Israel virava as costas para Deus, a nação toda sofria assolação e opressão por parte dos inimigos (Juízes 3.7-8; 12; 4.1-2; 6.1-3).

No livro do profeta Joel, podemos perceber a assolação em que a nação judaica sofria com as invasões dos inimigos que destruíam suas lavouras e saqueavam seus mantimentos. Tudo isso devido ao pecado no meio da nação (Joel 1.5-12). Joel foi um dos profetas do Reino do Sul, e viveu numa época em que o rei Joás governou Judá, rei este que começou bem o seu reinado, trazendo inclusive alguns benefícios espirituais como a reparação da Casa do Senhor, mas declinou espiritualmente a nação quando permitiu a livre idolatria e ainda mandou assassinar um profeta chamado Zacarias, quando este e alguns outros profetas, enviados por Deus, tentavam reconduzir os príncipes aos caminhos do Senhor. A nação então é invadida pelos siros e oprimida por eles (ver 2 Reis 11 e 2 Crônicas 24). Alguns fatos, porém, que o livro de Joel relata é atemporal. Traze-nos a lição de que o pecado gera a opressão e assolação, e que a volta pela busca a Deus nos leva à libertação. Mas isso através da luta contra o inimigo que nos oprime.

No capítulo 3, o profeta conclama o povo de Deus a não aceitar a opressão, mas se levantar fazendo dos instrumentos de trabalho arma de guerra: “Forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte” (Joel 3.10 – grifo do autor).

Faça do seu instrumento de trabalho uma arma de guerra! Dos arados espadas (símbolo da Palavra de Deus) e das foices lanças (símbolo da oração).

Na Bíblia, a Palavra de Deus simboliza a espada, que é uma arma de guerra (Efésios 6.17). A espada serve tanto para se defender como para atacar. É uma arma de combate pessoal. AO INVÉS DE AGIR COM A FORÇA DO PRÓPRIO BRAÇO, LUTANDO COM AS PRÓPRIAS FORÇAS, DECLARE A PALAVRA. O Senhor quer de você lute com a Palavra. Foi assim que Jesus venceu Satanás na tentação do deserto (Mateus 4.1-11 e Lucas 4.1-13). Muitas vezes, quando tentados no deserto das nossas vidas, tais como assolação, miséria, pecado, enfermidades; costumamos lutar com nossas próprias armas, e a vontade de Deus é que você possa declarar a Palavra aos seus problemas. Ao invés de se deixar atacar pelos seus problemas, você precisa atacá-los. De que forma? Declarando a Palavra. O problema tem a tendência de nos esmorecer, enfraquecer, mas é neste momento em que devemos dizer: Eu sou forte!

A outra arma de ataque descrita no mesmo versículo é a lança. A lança é também uma arma de ataque. A lança tem a capacidade de atingir alvos próximos ou distantes. E o que é que você pode lançar para atingir alvos a distâncias consideráveis? A oração. A oração tem o poder de transpor limites naturais. AO INVÉS DE TRAVAR UMA LUTA CARNAL, LANCE A ORAÇÃO. Aconteceu com a mulher siro-fenícia, que rogou a Jesus pela sua filha que estava possessa por demônios (Marcos 7.24-30). Aconteceu com Abraão, quando intercedeu ao Senhor pelo livramento de Ló e sua família da destruição de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18.22-33). Todos eles tinham um alvo a atingir e lançaram a sua oração a Deus sobre aqueles alvos. É isso que você deve fazer. O que te aflige ou te machuca? Será que algo não tem aprisionado você ou alguém da tua família? Talvez um vício ou um pecado oculto? Lance a oração nos alvos, objetivos da sua vida.

O inimigo tentará obscurecer a Palavra da sua mente e irá fazê-lo pensar que você não conseguirá ou que sua oração não terá efeito, mas confie em Deus e diga a si mesmo: Eu sou forte!

Em outras traduções, para esta mesma citação, encontramos:
“Forjem os seus arados, fazendo deles espadas; e de suas foices façam lanças. Diga o fraco: “Sou um guerreiro!(Joel 3.10 NVI);
“Transformem os seus arados em espadas e das suas foices façam lanças. Que até os fracos digam que são valentes!” (Joel 3.10 NTLH).

A palavra GUERREIRO deriva de lutador ou travador de guerras. Servir a Deus é estar em constante guerra, feita de inúmeras batalhas. Temos batalhas nas áreas pessoas e espirituais, profissionais e financeiras, individuais e familiares, físicas e emocionais. São batalhas do dia-a-dia. E o Senhor quer que olhemos para as adversidades nessas áreas como guerreiros e não como assolados ou escravos.

Já o termo VALENTE significa aquele que luta no vale. E é como muitas vezes nos encontramos: num vale! Um vale é uma depressão cercada de montanhas. No vale não conseguimos ter uma clara percepção de onde estamos, para onde vamos ou do que se passa ao redor. É desta forma que você pode estar agora, mas o Senhor te chama de valente, aquele que ousa em lutar nos “vales da vida”.

Você é forte, mesmo que esteja se sentindo fraco. Como disse o apóstolo Paulo: “Então, ele [Deus] me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Coríntios 12.9-10). Então vamos à luta!

Na força do Espírito de Cristo,
Pr. Enádio.

domingo, 13 de novembro de 2011

Nossa Viagem à Europa

SUÍÇA







FRANÇA



ITÁLIA





PORTUGAL




Considerações e agradecimentos...

A Bíblia diz que “Deus é poderoso para fazer infinitamente mais além do que tudo que pedimos ou pensamos segundo o Seu Poder que opera em nós” (Efésios 3.20). É esta a citação bíblica que mais se encaixa em tudo que vivenciamos na viagem que fizemos à Europa. Desde quando começamos a planejar uma viagem desta proporção, e isso há dois anos atrás, pesar os recursos e orarmos ao Senhor pedindo a Sua Bênção sobre a nossa intenção, até concretizá-la, vimos a mão de Deus operando em tudo. Agradecemos ao Pai por isso. O agradecemos pela oportunidade de conhecer outros países, outras culturas. De ter verdadeiras aulas de conhecimento e História no Velho Mundo. Damos graças à Deus também pelas vidas de Diego e Rosane, o casal de amigos que reside na Suíça, que nos recebeu, acolheu e nos deu todo o apoio logístico, sem o qual não teríamos conhecido tantos lugares em apenas duas semanas! Eles foram bênçãos de Deus em nossas vidas. Enfim, foi um sonho conhecer lugares que antes existiam apenas na nossa imaginação. Deus é Fiel.

Enádio e Georgia Carla.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Jesus, a Pedra...



Um dos maiores equívocos da Igreja Católica Apostólica Romana foi afirmar que Jesus edificou a sua Igreja sobre o apóstolo Pedro. Inclusive, a Basílica de São Pedro, que é a maior e a principal igreja do catolicismo romano, que fica no Estado do Vaticano, e foi edificada sobre o túmulo deste apóstolo, que viveu seus últimos anos em Roma e ali foi martirizado crucificado de cabeça para baixo.


Mas porque esta afirmação é um equívoco? Vamos discorrer acerca do texto bíblico que contém o assunto aqui abordado (Mateus 16.13-19). Primeiro começaremos com uma pergunta feita por Cristo aos seus discípulos:


Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? (Mateus 16.13).


Muitos têm um conceito de quem é Jesus. Para alguns, um profeta de Deus, para outros, um grande líder e revolucionário, para uns, um filósofo, e há até aqueles que afirmam ser ele um extraterrestre. Para os judeus, que viram Jesus operar prodígios e falar como nenhum outro acerca de Deus e do amor, Ele era algum profeta que havia ressurgido.


E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas (Mateus 16.14).


Jesus pois volta a indagar aos discípulos sobre quem Ele é.


Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? (Mateus 16.15).


Ele não queria uma opinião dos outros, mas pessoal, de cada um dos discípulos. Muitos viram Jesus, uns presenciaram Seus milagres e Suas Pregações, outros ouviram apenas falar, mas os apóstolos não, andavam com Ele, conviveram com Ele, experimentaram do Seu Poder.


Desta mesma forma deve ser conosco. Nós não temos que ter uma resposta alheia, mas nossa. Não uma resposta de quem ouviu falar ou testemunhar, mas uma resposta pessoal, de quem O conhece, O experimenta, e convive com Cristo.


Seguindo adiante, Pedro se antecipa aos outros e dá uma resposta:


Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mateus 16.16).


Foi uma resposta que alegrou Jesus. Que veio do íntimo de Pedro. De quem viveu com Cristo e o conheceu na Sua Essência. Pedro era judeu, e os judeus esperavam o Cristo (o Messias, em hebraico), e esta resposta era o reconhecimento de Jesus como o Filho de Deus prometido para a nação hebraica.


Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus (Mateus 16.17).


Mas esta resposta ainda precisava de um complemento. Jesus era Messias, o prometido ao povo judeu, mas também veio com um plano global, de redenção da humanidade. E o Seu Plano envolve a Igreja, que levaria a Sua mensagem de reconciliação e redenção aos quatro cantos do mundo. Vamos por parte.


Perante a resposta do apóstolo Pedro, o Senhor acrescenta:


Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mateus 16.18).


Pedro foi um cognome dado por Jesus a Simão Barjonas, que era pescador, presenciou participou e se impressionou com o milagre da Pesca Maravilhosa (Lucas 5.1-11) e recebeu o convite para seguí-Lo, pois seria feito pescador de homens. O termo Pedro no grego é petros, que significa pedrinhas. Quando Jesus se refere a edificar a Igreja, Ele não cita petros e sim o termo grego petra, que quer dizer pedra, rocha. Ele afirma que é sobre Ele que a Igreja seria edificada.


O apóstolo Paulo relata em 1 Coríntios 3.11: Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. O próprio apóstolo Pedro, em uma de suas epístolas, afirma ser Jesus a Pedra Fundamental:


Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos (1 Pedro 2.4-8).


É esta Pedra, Jesus, sobre a qual a Igreja está edificada. Ele é o fundamento, o sustento, o equilíbrio de Igreja. Nele, a Igreja avança e o Inferno não pode deter.


Lembra que tudo começou com uma pergunta do Senhor Jesus aos seus discípulos sobre quem Ele era? A resposta completa é que Ele, Jesus, é o Cristo Prometido a Israel e Quem sobre também estaria edificada a Igreja que estaria envolvida no Plano de Redenção da humanidade.


Para finalizar, Jesus fez uma outra afirmação a Pedro:


Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus (Mateus 16.19).


Isso não dizer que sobre este apóstolo está o poder de fazer entrar ou não alguém no Céu, até porque isso cabe somente a Cristo, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá (Apocalipse 3.7 b). O que Jesus se referiu foi que a Pedro estava sendo dado a oportunidade e a capacidade de abrir as portas do Reino de Deus tanto a judeus como para os gentios (ver Atos 2 e 15; 7.14). Também todos aqueles que levam a mensagem de Cristo aos perdidos estão, de certa forma, abrindo as portas do Reino de Deus a elas, dando a estas a chance de aceitar o Plano de Salvação proposto por Cristo nas suas vidas.


Jesus é a Pedra. A Pedra Fundamental da Igreja. Sobre Ele a Igreja se sustenta, tem o seu perfeito equilíbrio. Nós somos a Igreja, edificada sobre Ele. Igreja vitoriosa, que avança para alcançar os perdidos.


Na Graça de Deus,
Pr Enádio.

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Clipe

O Sacrifício de Cristo


Uma bênção para o seu lar