Vivemos num
tempo único na história da Igreja Evangélica brasileira. As igrejas têm
crescido e muitos têm aderido às igrejas pelos mais diversos motivos: uns vêm
em busca de conforto, outros vêm para aliviar suas dores e sofrimentos, e há
aqueles que querem uma mudança de vida espiritual, emocional ou até material. Não sei qual motivação o levou à igreja,
mas quando adentramos pelas portas de Reino de Deus, precisamos saber que Cristo
espera de nós que venhamos a nascer de novo.
A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que,
se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (João 3.3).
Nascer de
novo é um requisito para a Salvação. Nascemos
de novo pela conversão.
E aí onde
está o problema. O crescimento nas igrejas brasileiras trouxe benefícios, mas
também alguns problemas, pois temos muitas pessoas que encaram com seriedade a
vida com Deus, pois se converteram de verdade, mas encontramos muita gente que,
ao invés de convertidos, são é “convencidos”, pois andam com maus testemunhos e
tudo mais.
A palavra conversão significa transformação, mudança de
forma ou de natureza. Isso quer dizer que não podemos servir
a Cristo se não mudarmos nossa forma, a velha forma que é o velho homem
corrompido pelo pecado.
Algumas
pontos acerca da verdadeira conversão:
- O fruto de uma
verdadeira conversão é a mudança, mudança de paradigmas, de pensamentos,
de atitudes.
Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis
como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos,
obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em
que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis,
se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.
Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido
e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que,
quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo
as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento,
e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão
procedentes da verdade (Efésios 4.17-24).
- Conversão é
transformação, é deixar o velho e abrir espaço para o novo.
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as
coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas (2 Coríntios 5.17).
- A verdadeira
conversão é de dentro para fora. A árvore produz o
que ela é de verdade. O fruto é o resultado do ela é na essência.
Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura,
uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons
frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir
frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz
bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os
conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus,
mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mateus 7.16-21).
- Conversão é
crucificar a si próprio e viver a vida de Cristo em si. Envolve o
sacrifício de si mesmo.
Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé
no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim (Gálatas 2.19b-20).
Nos sacrificamos por aquilo que é importante para nós.
Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir
após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem
quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa
achá-la-á (Mateus 16.24-25).
Que
possamos ter em nossas vidas os frutos da verdadeira conversão. Sem uma
conversão genuína não temos como herdar o Céu que é um dos nossos principais
alvos.
Pr. Enádio
Ferreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário