*** Por GEFERSON CARVALHO
Isaías 53.5b: “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados”.
Uma vida sem a verdadeira paz é um barril de pólvoras, que pode explodir a qualquer momento. Ficamos a observar o desfecho trágico de um general das forças armadas brasileiras no Haiti. Revestido de grande poder e autoridade, este militar recebeu da ONU a missão de liderar milhares de soldados, a fim de restabelecer a Paz naquele país. Depois de algum tempo, aquele líder pôs fim aos conflitos urbanos, e onde havia guerra, trouxe ordem e paz. Mas para surpresa do mundo, repentinamente, aquele general não consegue vencer os combates travados em sua alma, perde a batalha de si mesmo e suicida-se.
Uma vida sem a verdadeira paz é um barril de pólvoras, que pode explodir a qualquer momento. Ficamos a observar o desfecho trágico de um general das forças armadas brasileiras no Haiti. Revestido de grande poder e autoridade, este militar recebeu da ONU a missão de liderar milhares de soldados, a fim de restabelecer a Paz naquele país. Depois de algum tempo, aquele líder pôs fim aos conflitos urbanos, e onde havia guerra, trouxe ordem e paz. Mas para surpresa do mundo, repentinamente, aquele general não consegue vencer os combates travados em sua alma, perde a batalha de si mesmo e suicida-se.
A paz que o mundo diz conhecer é superficial e enganadora, porque é uma paz que se concretiza apenas no ambiente e não no coração humano. Portanto, ela é externa, limitada e aparente, é fora do homem. No senso comum, as pessoas enxergam uma paz terrena relacionada com a possibilidade de o indivíduo ir e vir livremente pelo território do seu país. Para alguns povos, significa dizer que a paz é a cessação da guerra, é o ato de abandonar as armas e voltar cada qual para a sua terra. Nada além disso.
Aqui, quero vos falar de uma paz que excede todo o entendimento humano, uma paz que vem de Deus, sobrenatural, sublime, que não pode ser barganhada ou negociada por nenhuma autoridade política. Falo-vos da verdadeira paz, Cristo Jesus, o “Príncipe da Paz”, conforme está escrito em Isaías 9.6. Falo-vos da única paz que traz a sensação permanente de tranqüilidade, de calmaria, de refrigério; a convicção de que as coisas estão bem dentro de você, quando tudo lá fora, ao seu redor, está desmoronando. Sim, só a paz de Cristo é capaz de resistir as mais duras adversidades e crises do dia-a-dia e impedir que o homem se desespere!
Diante da verdadeira Paz, a vaidade deste mundo sucumbe, o seu aparente brilho resplandece em trevas, suas mentiras vêm à tona e seu engano é facilmente desmascarado! Você já parou para pensar por que milhões de pessoas se suicidam? Por que milhões de brasileiros se entregam ao álcool e as drogas? Por que políticos e empresários tão ricos se atrevem a desviar o dinheiro dos pobres. Por que a violência e a criminalidade crescem assustadoramente? Por que os hospitais psiquiátricos estão abarrotados e por que tanta gente se suicida? Simplesmente, porque as pessoas não possuem a verdadeira Paz em seus corações, porque se a possuíssem, o mundo jamais enfrentaria esses problemas e tragédias.
O primeiro ensinamento que aprendemos sobre a verdadeira Paz é que ELA NÃO SE ORIGINOU E NÃO VEIO DESTE MUNDO, E QUE CUSTOU UM ALTO PREÇO PARA QUE A RECEBÊSSEMOS DE GRAÇA. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele”, é essa palavra profética que nos garante que se fez necessário imolar, na cruz, em sacrifício perfeito, um cordeiro imaculado, a fim de que a humanidade pudesse ter acesso à verdadeira paz, pela primeira vez em sua História. Ainda nos é revelado que Deus, em seu infinito amor, enviou dos Céus o seu Único Filho, Jesus Cristo, o Cordeiro Santo, para sofrer inocentemente este castigo, por mim e por você. Ele se fez maldito. Ele foi crucificado para que pudéssemos ter paz com Deus (Romanos 5.1)
Com a morte no calvário, Jesus então instaura um novo conceito para a palavra paz. Até aquele momento, paz significava apenas a possibilidades dos povos se manterem livres da guerra. Agora paz está ligada a alma do homem. Agora sim poderia se falar de uma paz que pudesse aplacar as guerras internas do coração do homem e preencher um vazio que o impedia de ser completo. Agora as pessoas podiam passar fome e mesmo assim se sentirem satisfeitas! Agora os cristãos podiam ser perseguidos e odiados e mesmo assim permanecerem perseverantes!
Segundo ensinamento: O PRÓPRIO AUTOR E CONSUMADOR DA PAZ, JESUS CRISTO, NOS GARANTIU QUE A SUA PAZ É DIFERENTE DA PAZ DO MUNDO. “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27). Ora, com esta Palavra, Jesus está nos ensinando que devemos confiar Nele, porque Ele promete nos alimentar diariamente com sua verdadeira paz, com a qual podemos resistir qualquer turbulência ou temor.
Terceiro ensinamento: A PAZ QUE O SENHOR JESUS CRISTO NOS DÁ É UM BEM VALIOSO QUE PODEMOS SEMEAR ENTRE AS PESSOAS E QUE PODEMOS LEVAR CONOSCO ONDE QUER QUE FORMOS. É o que podemos extrair da leitura de Mateus 10.13: “E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz”. Para o discípulo de Jesus, a verdadeira paz é como se fosse um bem portátil, um patrimônio imaterial que ninguém pode roubar ou tomar. O ambiente que o crente entrar é transformado; onde ele coloca seus pés, os demônios batem em retirada; então a atmosfera de guerra e ódio se desfaz e a sensação de paz contagia as pessoas que ali se encontram. Empresas e organizadores de eventos se deram conta disso. É por esta razão que muitas vezes eles preferem contratar os fiéis de Cristo e convidar ministros de Deus para abençoar encontros e comemorações.
Por último, o maior ensinamento que nos possibilita esta mensagem é que o homem só pode alcançar a verdadeira paz quando ele se arrepende dos seus pecados e entrega a sua existência ao Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
*** GEFERSON CARVALHO é Seminarista e Escritor.
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