Certa vez ouvi a história de um homem que foi o único sobrevivente de um acidente aéreo. Ele estava sozinho numa ilha isolada e deserta, sem mantimentos, sem perspectivas. Tudo o que ele precisava era esperar e respirar. Ele espera, espera e jamais consegue ver sequer uma embarcação passando ali próximo. Dias se passam e ele começa a se adaptar à ilha, aprendendo de alguma forma a sobreviver pescando e tomando água da chuva ou dos muitos coqueiros que havia ali. Devido ao forte sol de dia e ao frio e chuva da noite, ele resolve construir uma cabana com galhos e palhas de palmeiras. O tempo se passa e a esperança de ir embora começa a se apagar dentro do seu coração. Ele então pensa que Deus se esqueceu dele.
Certo dia ele sai para pescar e, em meio a uma forte tempestade e relâmpagos, volta correndo para seu abrigo, e quando chega próximo, vê a sua cabana sendo consumida em chamas devido um forte raio que caiu ali. Ele então desaba em lágrimas e diz:
- Ó Deus, Como é que o senhor podia deixar isto acontecer comigo? O senhor sabe que eu preciso muito desta cabana para me abrigar, e a deixou se acabar em cinzas. Deus, o senhor não tem compaixão de mim?
Naquele mesmo instante uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
- Vamos rapaz?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado dizendo:
- Vamos logo rapaz, nós viemos buscá-lo.
- Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui? - falou o homem surpreso.
Ora, amigo - falou o marinheiro - vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante.
Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria são e salvo de volta aos seus entes queridos.
Esta história nos faz refletir sobre nossa vida. Muitas vezes não percebemos o trabalhar de Deus nos momentos difíceis que atravessamos. Não conseguimos enxergar que são em situações ruins que Deus nos ensina a esperar; que quando achamos que tudo chegou ao fim o Senhor transforma em abundância e provisão. São em tempos de desolação e impotência diante das chamadas “coisas da vida” que podemos sentir o operar de Deus em nossa trajetória.
A história de Abraão é um relato de providência realizada por Deus. Ele saiu do meio de sua parentela para um lugar estranho; sua esposa era estéril e eles já avançados em idade (Gênesis 12.1-2; 18.15-17). Mas Deus não opera naquilo que para nós é possível. Ele é Deus que age no impossível: “... mas para Deus tudo é possível” (Mateus 19.26). O Senhor não só abençoou ricamente a Abraão na terra de Canaã como fez Sara engravidar aos 90 anos! Daí nasce Isaque: “Acaso, para o SENHOR há coisa demasiadamente difícil? Daqui a um ano, neste mesmo tempo, voltarei a ti, e Sara terá um filho” (Gênesis 18.14).
Um dos relatos mais profundos de toda a Bíblia é quando o Senhor pede a Abraão para sacrificar Isaque, agora já pré-adolescente: “Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei” (Gênesis 22.2).
Diz a Palavra que Abraão obedeceu e “... tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado” (Gênesis 22.3). O que chama a atenção é que um dos versículos nos mostra que Abraão cria que mesmo levando Isaque até o monte para sacrificá-lo, ele voltaria com o filho: “Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós" (Gênesis 22.5). Ele era completamente obediente a Deus e sabia que as promessas derramadas pelo Senhor não se findaria em Moriá. Ele creu na providência de Deus.
As palavras “providência de Deus” vêm dos termos em hebraico JEOVÁ-JIREH, que quer dizer “O Senhor Proverá”.
A seguir, veremos forma e a situação que Abraão fez uso destes termos:
“Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.
Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E pôs Abraão por nome àquele lugar - O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá” (Gênesis 22.6-14).
Abraão a essa altura já era um homem muito próspero e estabelecido na terra de suas peregrinações. No momento em que ele fora entregar Isaque, ele não precisava de prosperidade, pois naquele momento a sua riqueza de nada valia, mas ele necessitava era da provisão de Deus, ou seja, que o Senhor atendesse aquela necessidade específica existente.
Por vezes nos encontramos numa circunstância semelhante, pois temos casa, emprego e transporte, dentre outras coisas; mas algo nos falta. Temos dinheiro, mas aquilo que mais necessitamos não é comprado. Muitas vezes é uma necessidade primária e ela se torna vital para nós. Pode ser uma satisfação na alma, uma bênção na área sentimental ou uma realização em alguma área de nossa vida.
Abraão precisava trazer seu filho de volta para os braços da mãe. Isaque era uma promessa alcançada para alcançar outros sonhos. O fim de linha não havia chegado, pois Deus é providência.
A saga dos hebreus pelo deserto nos ensina muito. O deserto era uma transição entre o Egito - que representa o mundo e a escravidão por Satanás - e Canaã, a terra que mana leite e mel. O deserto não é um lugar de permanência, mas de passagem. É por isso que sofremos tanto quando passamos pelos desertos da vida. O deserto tem escassez, pois lá não se planta. Tem sequidão e sede, pois não há água nem árvore nenhuma consegue brotar e reverdecer.
No deserto os filhos de Israel não precisavam plantar raízes e lá prosperar, pois era passageiro. Tudo o que eles precisavam era de provisão, do suprimento de suas necessidades, dia após dia. Essa era a intenção de Deus com eles.
Foi no deserto do Sinai e Parã que Israel provou uma das maiores formas de provisão que a humanidade tem notícia. Vejamos:
- O alimento diário não veio da terra, mas caiu de céu (Êxodo 16.11-15);
- A água não veio correndo em rios, mas brotou da rocha (Êxodo 17.6);
- Suas roupas e sandálias não envelheceram, mas cresceram junto com eles;
- A proteção veio de uma nuvem ao dia e do fogo à noite. A nuvem protegia do forte calor e o fogo os defendia do frio e das serpentes do deserto;
- A preservação da ordem através da lei dado a Moisés;
- A conservação de suas vidas pela intervenção de Deus frentes aos inimigos que se opunham pelo caminho.
Semelhantemente o Senhor também deseja ser a provisão que você tanto precisa:
1. Na escassez financeira e profissional, trazendo sustento;
2. Na carência sentimental e emocional, atendendo aos seus anseios;
3. Na vida familiar, providenciando perdão, cura, reconstrução e restituição;
4. Na vida espiritual, provendo ânimo, força e restauração.
Deus é socorro. Ele age providencialmente em favor de Seus escolhidos. Ele deseja prover em cada área em há necessidade de Sua intervenção.
Pr Enádio.
Certo dia ele sai para pescar e, em meio a uma forte tempestade e relâmpagos, volta correndo para seu abrigo, e quando chega próximo, vê a sua cabana sendo consumida em chamas devido um forte raio que caiu ali. Ele então desaba em lágrimas e diz:
- Ó Deus, Como é que o senhor podia deixar isto acontecer comigo? O senhor sabe que eu preciso muito desta cabana para me abrigar, e a deixou se acabar em cinzas. Deus, o senhor não tem compaixão de mim?
Naquele mesmo instante uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
- Vamos rapaz?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado dizendo:
- Vamos logo rapaz, nós viemos buscá-lo.
- Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui? - falou o homem surpreso.
Ora, amigo - falou o marinheiro - vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante.
Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria são e salvo de volta aos seus entes queridos.
Esta história nos faz refletir sobre nossa vida. Muitas vezes não percebemos o trabalhar de Deus nos momentos difíceis que atravessamos. Não conseguimos enxergar que são em situações ruins que Deus nos ensina a esperar; que quando achamos que tudo chegou ao fim o Senhor transforma em abundância e provisão. São em tempos de desolação e impotência diante das chamadas “coisas da vida” que podemos sentir o operar de Deus em nossa trajetória.
A história de Abraão é um relato de providência realizada por Deus. Ele saiu do meio de sua parentela para um lugar estranho; sua esposa era estéril e eles já avançados em idade (Gênesis 12.1-2; 18.15-17). Mas Deus não opera naquilo que para nós é possível. Ele é Deus que age no impossível: “... mas para Deus tudo é possível” (Mateus 19.26). O Senhor não só abençoou ricamente a Abraão na terra de Canaã como fez Sara engravidar aos 90 anos! Daí nasce Isaque: “Acaso, para o SENHOR há coisa demasiadamente difícil? Daqui a um ano, neste mesmo tempo, voltarei a ti, e Sara terá um filho” (Gênesis 18.14).
Um dos relatos mais profundos de toda a Bíblia é quando o Senhor pede a Abraão para sacrificar Isaque, agora já pré-adolescente: “Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei” (Gênesis 22.2).
Diz a Palavra que Abraão obedeceu e “... tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado” (Gênesis 22.3). O que chama a atenção é que um dos versículos nos mostra que Abraão cria que mesmo levando Isaque até o monte para sacrificá-lo, ele voltaria com o filho: “Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós" (Gênesis 22.5). Ele era completamente obediente a Deus e sabia que as promessas derramadas pelo Senhor não se findaria em Moriá. Ele creu na providência de Deus.
As palavras “providência de Deus” vêm dos termos em hebraico JEOVÁ-JIREH, que quer dizer “O Senhor Proverá”.
A seguir, veremos forma e a situação que Abraão fez uso destes termos:
“Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.
Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. E pôs Abraão por nome àquele lugar - O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá” (Gênesis 22.6-14).
Abraão a essa altura já era um homem muito próspero e estabelecido na terra de suas peregrinações. No momento em que ele fora entregar Isaque, ele não precisava de prosperidade, pois naquele momento a sua riqueza de nada valia, mas ele necessitava era da provisão de Deus, ou seja, que o Senhor atendesse aquela necessidade específica existente.
Por vezes nos encontramos numa circunstância semelhante, pois temos casa, emprego e transporte, dentre outras coisas; mas algo nos falta. Temos dinheiro, mas aquilo que mais necessitamos não é comprado. Muitas vezes é uma necessidade primária e ela se torna vital para nós. Pode ser uma satisfação na alma, uma bênção na área sentimental ou uma realização em alguma área de nossa vida.
Abraão precisava trazer seu filho de volta para os braços da mãe. Isaque era uma promessa alcançada para alcançar outros sonhos. O fim de linha não havia chegado, pois Deus é providência.
A saga dos hebreus pelo deserto nos ensina muito. O deserto era uma transição entre o Egito - que representa o mundo e a escravidão por Satanás - e Canaã, a terra que mana leite e mel. O deserto não é um lugar de permanência, mas de passagem. É por isso que sofremos tanto quando passamos pelos desertos da vida. O deserto tem escassez, pois lá não se planta. Tem sequidão e sede, pois não há água nem árvore nenhuma consegue brotar e reverdecer.
No deserto os filhos de Israel não precisavam plantar raízes e lá prosperar, pois era passageiro. Tudo o que eles precisavam era de provisão, do suprimento de suas necessidades, dia após dia. Essa era a intenção de Deus com eles.
Foi no deserto do Sinai e Parã que Israel provou uma das maiores formas de provisão que a humanidade tem notícia. Vejamos:
- O alimento diário não veio da terra, mas caiu de céu (Êxodo 16.11-15);
- A água não veio correndo em rios, mas brotou da rocha (Êxodo 17.6);
- Suas roupas e sandálias não envelheceram, mas cresceram junto com eles;
- A proteção veio de uma nuvem ao dia e do fogo à noite. A nuvem protegia do forte calor e o fogo os defendia do frio e das serpentes do deserto;
- A preservação da ordem através da lei dado a Moisés;
- A conservação de suas vidas pela intervenção de Deus frentes aos inimigos que se opunham pelo caminho.
Semelhantemente o Senhor também deseja ser a provisão que você tanto precisa:
1. Na escassez financeira e profissional, trazendo sustento;
2. Na carência sentimental e emocional, atendendo aos seus anseios;
3. Na vida familiar, providenciando perdão, cura, reconstrução e restituição;
4. Na vida espiritual, provendo ânimo, força e restauração.
Deus é socorro. Ele age providencialmente em favor de Seus escolhidos. Ele deseja prover em cada área em há necessidade de Sua intervenção.
Pr Enádio.
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